dezembro de 2024
TERRITÓRIO FÉRTIL, ETAPA 03. / DIA 01 – LUANA VITRA
Redação
fotos daisy serena
Voltamos com o pensamento incandescente e o corpo em movimento para mais um encontro do programa Território Fértil. A convidada dessa edição foi a artista mineira Luana Vitra, cujo trabalho revolve história, símbolos e mistérios de paisagens naturais marcadas pela indústria da mineração em solos que trazem a inexorável presença negra.
No encontro “Luana Vitra: Artista em Movimento”, realizado na Diáspora Galeria, em São Paulo, no último dia 14 de dezembro, adentramos juntes na pesquisa da artista onde a qualidade da matéria, as potências físicas e químicas dos materiais, bem como suas transformações e transcendências, estão atreladas ao ensejos do corpo. Nessa convivência malunga tão sensível, conhecemos as águas que motivam, fundamental e materializam sua obra. “Eu penso o trabalho artístico como um lugar para mover equações subjetivas, um espaço onde posso delirar os encontros químicos, tatear os físicos e intuir os espirituais”.
Agradecemos a todo nosso quilombo por mais um ano de luta e ternura. 2025, estamos com os pés no chão!
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SOBRE LUANA VITRA: Vitra participou de exposições coletivas em importantes museus brasileiros, como MASP, MAM Rio e MAR, além de mostras internacionais na South London Gallery (Reino Unido), Framer Framed (Holanda) e FCA (Gana). Sua obra “Pulmão da Mina” foi apresentada na 35ª Bienal de São Paulo. Em 2023, realizou as exposições individuais Giro no Inhotim e As contas do meu rosário são balas de artilharia no Kunstinstituut Melly, em Rotterdam. Participou de residências internacionais, como La Becque, na Suíça, e teve uma conversa pública com Nastassja Martin no Centro Pompidou. Foi premiada com o Prince Claus Seed Award (Holanda, 2022), Hartwig Art Production (Holanda, 2023) e o Prêmio PIPA (Brasil, 2023). Suas obras estão em importantes coleções institucionais, como a Rijks Collection (Holanda) e a Pinacoteca de São Paulo.