agosto de 2025

TERRITÓRIO FÉRTIL, ETAPA 05. / LUAMBA MUINGA

Redação

 

 

 

foto Nelson Chindonga

 

 

 

 

 

Há 50 anos, Angola e outros países africanos lusófonos conquistaram a independência, rompendo com séculos de dominação colonial, mas herdando conflitos e desafios estruturais que marcaram seu percurso até hoje. Nesse cenário, a arte visual angolana surge como um instrumento poderoso de reexame histórico, capaz de revisitar memórias, questionar narrativas e propor novas formas de existência e futuro.

 

Analisando a obra de Artistas como Yonamine e Yola Balanga, o curador e escritor Luamba Muinga, propõe-nos a refletir sobre como  a produção estética pode ser um espaço de resistência, reconstrução identitária e reinvenção cultural, onde passado e presente dialogam para redefinir a história e ampliar horizontes.

 

O encontro virtual “Arte contemporânea em Angola e o reexame da história: um bate papo com Luamba Muinga”,  integra a segunda temporada de atividades do nosso programa Território Fértil, e será realizado no próximo domingo (17/08), às 11h (horário de Brasília), através do Zoom da Revista O Menelick 2 Ato. Para participar é necessário preencher o formulário disponibilizado na bio do instagram da revista. Aqui o link: https://www.instagram.com/omenelick2ato/

 

Nos vemos lá!

 

 

 

 

 

 

SOBRE LUAMBA MUINGA: Curador de arte, pesquisador cultural e escritor, Luamba Muinga coordena o LabCC – Laboratório de Crítica e Curadoria, uma plataforma de arte que dinamiza projetos multidisciplinares dentro de estruturas culturais, facilitando a prática de jovens curadores e educadores de arte em Luanda. É também co-organizador da rede curatorial internacional Continued Conversations…, que reúne curadores de diferentes continentes e contextos. Vencedor do Prémio Imprensa Nacional para Literatura em 2022, com o livro “Escritos Paliativos”, e galardoado pelo prémio Seed Awards 2021, do Fundo Prince Claus nos Países Baixos. Luamba também é co-autor da publicação “Are we not makers of history?”, de 2020, lançada através da Bag Factory, em Joanesburgo. Seu trabalho abrange desde exposições até outros formatos, com projetos no âmbito da arte contemporânea no país e internacionais. A sua prática está centrada no reexame da História e a permanência da memória, e processos/modelos de apropriação do passado para localizá-lo no presente.

A Revista O Menelick 2º Ato é um projeto editorial de reflexão e valorização da produção cultural e artística da diáspora negra com destaque para o Brasil.